Posso apodrecer no esquecimento.
Ou ser lembrado pelo meu mal-cheiro.
Escrever meu nome no cimento.
Versos, versos sem sentido, excremento.
O cão que ladra no coração de
cada homem que não sabe o que fazer.
O destino certo da humanidade, o nascimento
a reprodução o envelhecimento e tragicamente morrer.
Não quero definhar como meus ancestrais.
Cagar em uma fralda, mijar nas calças
Perecer como um naco inútil de carne
Jogado para os animais.
Esperando as palavras mais falsas
mostrada para o que me tornei: O verme.
Ainda haverá um fogo notório, mesmo depois
do meu ir.
Gostaria de deixar para o futuro
uma saída sem me despedir.
Ainda haverá no último pulsar
Uma mentira, um conto, um poema
e uma boa noite para trepar.
É difícil dizer se gostei ou odiei seus versos, não me leve a mal, na verdade, eu gostei sim… Mas, eles são muito crus e esse é seu estilo, dizer verdades que ninguém tem coragem na cara do sujeito… kkkkkk
Talvez eu seja um verme em ascensão… rsrsrsrs
Grande abraço,
Sempre por aqui,
Drica.
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Agradeço demais! Muito do que eu escrevo serve para mim também, como uma autocrítica e uma crítica ao outro, servindo como principal objetivo da escrita de incomodar o leitor (risos). Cuidado! pois, o verme que ascende torra no sol.
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